Alagoas Ambiental
Roteiro para VT institucional do Grupo Alagoas Ambiental, empresa que atua no tratamento de resíduos gerados nos principais municípios alagoanos em seus aterros sanitários.
Dia Mundial do Meio Ambiente: Alagoas sai na frente
Com 100% dos lixões desativados, CTRs promovem verdadeira revolução ambiental
O ano era 2015, quando as prefeituras de Alagoas se reuniram em defesa do efetivo cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que obriga a destinação correta dos resíduos produzidos diariamente no país, instituída pela sanção da lei n° 12.305 e regulamentada pelo decreto 7.404/2010. Até aquele ano, em Alagoas, dos 102 municípios, somente Maceió havia conseguido desativar seus lixões e acatar a legislação.
A carência de locais de descarte adequado no estado era vista como um grande obstáculo para o cumprimento da lei. Para reverter esse cenário e promover a efetiva preservação do meio ambiente, ainda em 2015, a primeira Central de Tratamento de Resíduos (CTR) passou a funcionar no município de Pilar. A 25 km de Maceió, a CTR Metropolitana passou a atender os municípios da região. Já em 2016, foi a vez do Conselho Estadual de Proteção Ambiental, o CEPRAM, aprovar a licença prévia para o funcionamento de uma outra Central de Tratamento de Resíduos, dessa vez em Craíbas. A CTR do Agreste hoje já atende Arapiraca e região, além de municípios do Sertão.
Diferente da mera deposição dos resíduos a céu aberto no caso dos lixões, o que provoca a contaminação do solo, o surgimento de pragas e até proliferação de diversas doenças, os aterros sanitários são soluções muito mais tecnológicas no que diz respeito ao tratamento adequado do que é descartado pela população. Antes de tudo, o solo é nivelado, forrado com argila e depois protegido por membranas impermeabilizantes de alta resistência, isolando o terreno de quaisquer contaminantes. Além disso, dutos de coleta conduzem o chorume, um líquido gerado pela decomposição de material orgânico, até uma outra área onde é processado e transformado em água tratada, através de uma máquina de última geração.
Nas CTRs, os resíduos são tratados segundo as regulamentações ambientais federais, com o objetivo de minimizar o impacto do consumo crescente por parte da população e sua ação prejudicial ao meio ambiente. Com vida-útil aproximada de 20 anos, as Centrais são capazes de solucionar o dilema do destino do que é descartado pelas cidades. Entretanto, quanto mais a população for capaz de reciclar e reduzir o consumo e, consequentemente, a produção de detritos, maior será o tempo até que os aterros sanitários cheguem ao máximo de sua capacidade e precisem ser encerrados.
Esse é apenas um capítulo da jornada que os municípios alagoanos seguiram para conseguir contribuir verdadeiramente com o meio ambiente e se livrar de 100% dos lixões. A verdade é que para alcançar a sustentabilidade é preciso ir além da contribuição indiscutível dos órgãos ambientais responsáveis. Entender que esta causa é inerente a cada morador da Terra é a chave para a revolução ambiental tão debatida e, principalmente, tão necessária.
1. Preparo da área
Durante o preparo de novas células, as áreas que passarão a ser utilizadas, o solo é coberto por uma manta impermeabilizante especial e recebe uma rede de tubulação coletora de chorume a fim de evitar a contaminação do solo e lençóis freáticos.
2. Pesagem
Os resíduos chegam até a portaria e são pesados numa balança especial para veículos de carga.
3. Descarga
O mesmo caminhão que faz a coleta nas ruas descarrega o seu conteúdo num local pré-determinado na área do aterro sanitário.
4. Compactação
Tratores espalham os resíduos por uma área específica, compactando-os. As camadas de resíduos são intercaladas e cobertas com terra, afastando animais e pragas do local.
5. Coleta
O chorume gerado pela decomposição dos resíduos é tratado numa estação pelo processo de osmose reversa, através de um equipamento com tecnologia europeia. A decomposição dos resíduos também gera metano, um gás altamente poluente, também coletado, e que pode ser beneficiado na produção de biogás, por exemplo.
6. Monitoramento
Quando já em operação, os aterros sanitários precisam ser monitorados constantemente a fim de identificar possíveis contaminações no solo e água da região, além da estabilidade da massa de resíduos. Trata-se de uma rotina obrigatória que começa desde a implantação, continua durante a operação e segue por muitos anos após o encerramento das atividades no local.
Quer saber mais sobre o tema ou quem sabe até agendar uma visita às Centrais? Conheça o trabalho da Alagoas Ambiental!