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TRADUÇÃO DE REPORTAGEM ESPAÑOL-PORTUGUÊS

EL PAÍS

Os escritos de Goya em seus desenhos: intencionados, literários e bem misteriosos 
 O artista completa muitas de suas gravuras e desenhos com textos repletos de intenções que complementam as imagens. O valor destes escritos ainda está por ser desvendado.

Por  RUT DE LAS HERAS BRETÍN
Madrid – 5 de fevereiro de 2020

"Verde que te quero verde"...
"O sonho da razão cria monstros"...
"Morro porque não morro"...
"O poderoso cavalheiro é Dom dinheiro"...
     Quatro frases as quais não são necessárias nomear o autor ou a autora. Formam parte do imaginário coletivo espanhol. Conduzem a Lorca, Goya, Santa Tereza e Quevedo sem fazer esforço. Um deles não é escritor e, entretanto, com seu aforismo sobre o sonho da razão, Goya (Fuendetodos, Zaragoza, 1746 – Borgonha, 1828) resume e reflete sua época. Um autor de sentenças carregadas de conteúdo. 
     Um traço que por sua vez vai-se em forma de texto e não de pincelada. Verbaliza uma ideia. José Manuel Mantilla, chefe da conservação de desenhos e estampas e comissário de Goya - desenhos -  só a vontade me resta (na Pinacoteca até 16 de fevereiro) admite que ainda não analisou-se com profundidade o valor literário,de síntese, e com uma clara intenção dos escritos do pintor. Não há um estudo generalizado do que era pretendido com eles. Foram tratados de forma parcial, sobre todas as séries de estampas, mas não sobre os escritos que acompanham os desenhos. Afirma o expert, todavia, a falta de muitos assuntos pendentes sobre Goya - Mas, particularmente este irá ocupar o futuro catálogo fundamentado: "através de uma colaboração, uma investigação, vamos nos aprofundar na etimologia e procedência destas frases sobre tudo o que tenha a ver com a época de "Os caprichos e o caderno B" (1795 - 1797) - Conclui. 
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