Não Oficial

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Contexto

O museu Casa da Imagem é uma instituição voltada à memória fotográfica da cidade de São Paulo, e desenvolve exposições e eventos que estimulam a percepção da cidade e sua memória. Em julho de 2019, sob curadoria de Henrique Siqueira e Monica Caldiron, o museu inaugurou a exposição “Não Oficial”, com obras do fotógrafo Paulo D’Alessandro. Suas fotografias retratam festas da alta sociedade paulistana por meio de imagens com enquadramentos inusitados e personagens que aparentam ser "cúmplices" de seu olhar que registra crônicas sociais.

Desafio

Criar a identidade visual e caminhos para o projeto expográfico de modo a dialogar com a crítica de costumes e diferentes camadas de interpretação propiciadas pelo trabalho do fotógrafo. Além disso, seria interessante transmitir de alguma forma a cumplicidade entre fotógrafo e personagem, visível em seus retratos.

Solução

O projeto gráfico é composto por letras de pesos e larguras diferentes e cores que se relacionam com a temática do fotógrafo. O projeto expográfico busca explorar o questionamento sobre autoimagem por meio de um espelho instalado na sala principal e de um flash acoplado a um temporizador que dispara sua luz de tempos em tempos – simulando o trabalho de um paparazzo. A irreverência também está presente na exposição através das pinturas das paredes, já que as cores extrapolam os limites de cada espaço, "invadindo" a parede ao lado. As legendas seguem a mesma proporção dos retratos, ressaltando seus diferentes recortes – característica do trabalho do fotógrafo.

Context

The Casa da Imagem museum is an institution focused on São Paulo's photograph memory, developing expositions and events that stimulate the perception about the city and their memory. In July 2019, under the curatorship of Henrique Siqueira and Monica Caldiron, the museum inaugurated the “Não Oficial” exhibition, with works by photographer Paulo D’Alessandro. His photographs portray São Paulo's high society parties through images with unusual framings and characters that appear to be "complicit" in his gaze that records social chronicles.

Challenge

To create the visual identity and ideas to the expographic project in order to dialogue with the criticism of customs and different layers of interpretation provided by the photographer's work. In addition, it would be interesting to express in some way the complicity between photographer and character, visible in his portraits.

Solution

The graphic project is composed of letters of different weights and widths, and colors that relate to the photographer's theme. The expographic project seeks to explore the questioning of self-image through a mirror installed in the main room and a flash coupled to a timer that fires its light from time to time - simulating the work of a paparazzo. Irreverence is also present in the exhibition through the paintings on the walls, as the colors go beyond the limits of each space, "invading" the next wall. The captions follow the same proportion as the portraits, highlighting their different formats - characteristic of the photographer's work.