"Este vídeo (0:57 min) faz referência ao poema de mesmo nome, escrito por Bárbara Serafim (abaixo).

Essencialmente, ele é um convite à um desembrulhar eterno e com sorte, coletivo.
Desembrulhemo-nos.
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Desembrulhei meu colo devagar.
Sem querer vislumbrei o futuro.
Dei ao tempo o privilégio do meu ombro.
Irritei os lábios.
Fiz um troféu pra liberdade de tudo que é deslizar.
Minhas patas saudaram tranquilas o caminho.
Segui mais nua
Na direção de outra morte." [Bárbara Serafim]
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Direção de Fotografia, Produção, Câmera e Edição:
Isa Molica 
Texto referencial e modelo:
Bárbara Serafim / @ba.serafim (instagram)

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