Raphael Queiroz's profile

11 - Projeto Autoral

Modelos:
Adriana Tchobanian
Afonso dos Santos
Amanda Paz
Anderson Paz
Daniel Fonseca
Gabriela Alaminos
Jenifer Lee
João Gonzaga
Jockastha Guimarães
Jumaira Lima
Tarinã
Victor Lima

Maquiagem:
Gabriela Alaminos
​​​​​​​Por diversas vezes algumas divindades, criaturas folclóricas ou seres de culturas distintas são erroneamente chamados de demônios, por terem características físicas ou comportamento dúbio. Recebem essa nomenclatura que acaba descaracterizando e tornando genérico aquele que carrega uma história própria dentro de seu povo e diminui toda uma cultura que foi formada entorno daquele ícone.

De forma generalizada e popular, um demônio é uma criatura que pode apresentar chifres, aparência grotesca, comportamento hostil, poderes sobrenaturais entre outras variações dependendo da crença consultada.

Segundo a numerologia, esses seres podem ser representados pelo número 11, pois ele se refere ao lado espiritual. Nisso reflete-se também uma parte do seu simbolismo. O 11 é considerado o número do pecado, pois ele é um número a mais do que os Dez Mandamentos e com isso simboliza a transgressão da ordem divina. Ao mesmo tempo, ele é menos do que o perfeito 12, e com isso simboliza da imperfeição.

Com diversas simbologias, eles podem ser divinos ou profanos dependendo do ponto de vista daqueles que o tem interesse. Com o olhar mais discriminativo, podem ser chamados de diabos e capetas, mas com uma visão mais indiscriminada, tendem a ser vistos como deuses antigos ou seres relevantes que foram cultuados e venerados.

Por sua vez, essas criaturas e entidades tem suas características inerentes aos povos que às veneram, sendo uma representação divina, em sua maioria com características humanas, que gera uma proximidade muito grande de um culto com seu deus. A benevolência de um ser é algo que necessita de uma oposição para que seja criado um parâmetro de equilíbrio dentro daquela religião, ambos carregando algo referencial do comportamento humano.
Adriana Tchobanian
LILITH 
Lilith foi uma deusa muito cultuada na mesopotâmia, comparada à lua negra, à sombra do inconsciente, ao mistério, ao poder, ao silêncio, à sedução, à tempestade, à escuridão e à morte.
Antes de mais nada, Lilith representa a força feminina, aquela que busca sua afirmação e a igualdade. Nesse sentido, na cabala, Lilith representa a primeira mulher do Jardim do Éden, aquela que nasceu do barro, durante o período noturno - portanto, antes de Eva ser criada a partir da costela de Adão. Outra versão, aponta que Lilith, considerada a primeira Eva, foi criada independentemente de Adão.
Afonso dos Santos
GAMIGIN 
Demônio dócil que, em razão de algum trato cujos detalhes não conhecemos, tem livre acesso ao Purgatório. Isso permite-lhe informar os exorcistas e taumaturgos sobre o estado do processo das almas e facilita entre os homens as tarefas para a sua redenção.
Amanda Paz
BIFRORUS
Demônio ervanário que ensina aos homens os segredos da medicina natural. Possui o extraordinário capricho de transladar os mortos de um lado para outro, razão por que se costuma vê-lo nos cemitérios, carregando uma tocha.
Anderson Paz
EXU
Exu é o orixá da comunicação, da paciência, da ordem e da disciplina. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èșù, em iorubá, significa 'esfera', e, na verdade, Exu é o orixá do movimento. Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun (o mundo espiritual) e o Aiye (o mundo material) seja plenamente realizada.
Daniel Fonseca
AGARES 
Tem a aparência de um senhor maduro e afável, e em outros tempos gostava de aparecer com milhano (ave de rapina) na mão. Segundo Wierius (em seu Pandemonium), montava um crocodilo, mas este animal não parece conciliar com sua afabilidade. É poliglota e gosta de ensinar os idiomas que conhece. Confere energia aos pusilânimes (pessoa que tem ânimo fraco; medroso, covarde) e é bom advogado para os que confiam numa ascensão em suas carreiras. Pertence à confraria infernal das Virtudes.
Gabriela Alaminos
BARBATOS
Com Prúsias e Arimon – seus sócios e sequazes -, compartilha a especialidade de seduzir as mulheres, sobretudo no verão, na hora da sesta ou quando se encontram no banho. Faz estragos, durante as férias em hotéis, praias e piscinas. Em outro de seus aspectos, é o protótipo de Robin Hood: bom assaltante de bosques e caminhos, que rouba os poderosos para dividir com os pobres. Fisicamente, é um dos mais belos demônios, o que facilita os seus trabalhos. Adivinho consumado, ensina aos devotos todas as artes divinatórias, especializando-se nos oráculos que reconhece na voz dos animais.
Jenifer Lee
ANHANGÁ 
Anhangá é um espírito que vive na floresta e que pode tomar a forma do que quiser. Além de boi, peixe, pessoa ou macaco, o mais comum é sua aparição na forma de um veado branco com olhos de fogo e uma cruz vermelha na testa.
Segundo alguns mitos, era o protetor da caça nas florestas, protegendo os animais contra os caçadores. Quando a caça conseguia fugir, os índios diziam que Anhangá as havia protegido e ajudado a escapar.  Com um pouco de tabaco, era possível negociar com ele.
Os jesuítas catequizadores dos índios utilizaram o vocábulo Anhangá para se referir ao demônio cristão. Isto por conta de Anhangá (que quer dizer “alma velha”) ser semelhante ao termo “Anhanguera”, começou a ser traduzido como “diabo velho”.
João Gonzaga ​​​​​​​
NIBBAS
Possui escassos poder nos infernos, onde o têm por ineficaz, charlatão e incompetente. Mas entre os mortais seus reduzidos meios asseguram-lhe a satisfação dos pequenos prazeres, ou seja, daqueles que tornam suportável e sem tensões a vida cotidiana. Afirma-se que no cumprimento dessa tarefa menor é de um zelo escrupuloso para com sua clientela, um zelo que, se levarmos em conta que ele não pede em troca mais do que a amizade, pode despertar a gratidão.
Jockastha Guimarães
LÚCIFER 
Príncipe dos demônios, seu nome significa “estrela da manhã”, sem dúvida pelo esplendor de sua presença. É um dos mais belos entre os anjos decaídos, e sua formosura é especialmente melancólica, com uma sombra de dor que cobre continuamente a suavidade de seus traços. Costuma-se dizer nesta característica reside a chave de sua sedução, já que não há nada de mais irresistível para o coração do que o sofrimento unido à beleza. Sob o nome de Iblis ou Eblis, os muçulmanos adjudicam-lhe o haver sido amante de nossa primeira mãe, quando ela foi abandonada por Adão. Diferentemente do que ocorreu com Lilith, os amores deste casal teriam tido sido prolongados e extraordinariamente fogosos, mas sem chegar a produzir descendência. O “belo melancólico”, como também e chamado, exerce o seu poder geográfico sobre todos os países de Europa e é o governante do mês de maio.
Jumaira Lima
ALPIEL
Um anjo e posteriormente um demônio de baixa categoria, de caráter indolente e bucólico. Especializa-se em proteger as árvores frutíferas.
Tarinã
BAHAMAN
Demônio que apazigua a cólera. Entre os seus clientes, destacam-se as mulheres com maridos violentos, os negociadores diplomáticos, os domadores de potros, os aficionados de caça grossa e os toureiros.
Victor Lima
NURMUR 
Demônio da música, que não faz outra coisa senão executar sem pausa os maiores instrumentos. Só atende a invocações cantadas e, de preferência, orquestradas.
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