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Diabetes Melittus e A Disfunção Erétil

Diabetes Melittus Uma Doença Metabólica 
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros.
O diabetes mellitus tipo 2 é uma síndrome heterogênea que resulta de defeitos na secreção e na ação da insulina, sendo que a patogênese de ambos os mecanismos está relacionada a fatores genéticos e ambientais. Sua incidência e prevalência vêm aumentando em várias populações, tornando-se uma das doenças mais prevalentes no mundo. 
A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, mostra que o diabetes atinge 9 milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da população adulta. 
Dentre as complicações na diabetes tipo 2 , está a disfunção erétil que atinge homens com idade de 40 à 75 anos, e ocorre devido ao espessamento das artérias, deixando menos espaço para a circulação de sangue. Se não há sangue suficiente no pênis que possibilite a ocorrência de ereção, pode ocorrer uma disfunção erétil relacionada ao diabetes. 
A disfunção erétil (DE) é a incapacidade persistente em obter e manter uma ereção suficiente, que permita uma atividade sexual satisfatória. Embora disfunção erétil seja uma desordem benigna, ela afeta a saúde física e psicológica e tem um impacto significativo sobre a qualidade de vida. Aproximadamente 5 a 20% dos homens no Brasil têm disfunção erétil moderada a severa.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2015 pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, existem cerca de 3,6 milhões de homens diabéticos no Brasil. Pacientes com diabetes lidam com alto nível de glicose no sangue, muitas vezes relacionada à baixa produção de insulina pelo pâncreas..
A relação entre a diabetes e a disfunção erétil já está bem estudada e documentada. O Centro de Referência em Saúde do Homem,  realizou um levantamento  na capital paulista revelando que cerca de 35% dos homens em tratamento para a DE são diabéticos. A disfunção, além disso, costuma ser um dos primeiros sintomas que fazem com que homens descubram que sofram de diabetes.
 A Disfunção Erétil ocorre não somente quando não se consegue chegar a uma ereção, mas também quando não se consegue mantê-la; e que ela só existe quando ocorrem vários episódios seguidos, não podendo ser diagnosticada somente por conta de um evento isolado. Além disso, diabéticos que tratam com cuidado dos seus níveis de glicose já estão prevenindo-se da DE, mas existem maneiras específicas para tratá-la caso seja de interesse do paciente. 
A Diabetes Mellitus tipo II gera consideráveis danos ao organismo, decorrente de elevada taxa de glicemia no sangue ao longo de um período, podendo progredir para complicações. A doença cardiovascular se apresenta como principal causa de morte desses portadores; a retinopatia diabética é a principal causa de cegueira adquirida e a nefropatia apresenta-se como responsável pelo processo de diálises e transplantes; o pé diabético se institui em relevante causa de amputações dos membros inferiores. Esses problemas acabam levando a tratamentos, internações, invalidez, morte precoce, que acabam levando a morbidade do diabético, elevando significativamente os custos à saúde pública 
Diabetes Melittus e A Disfunção Erétil
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