Nossa equipe é formada por:
• Ana Luiza Condessa – moradora do município da Serra, estudante de Farmácia na Multivix Vitória
• Beatriz Lemos – moradora do município de Vitória, estudante de Farmácia na Multivix Vitória
• Edilene Nunes – moradora do município de Vila Velha, estudante de Farmácia na Multivix Vitória
• Gisele Francisco – moradora do município de Serra, estudante de Farmácia na Multivix Vitória
• Rayssa Baptista – moradora do município de Vitória, estudante de Farmácia na Multivix Vitória
O trabalho a ser realizado, da matéria Práticas de Extensão Interdisciplinar I, tem o intuito de transmitir o conhecimento adquirido na instituição e que os alunos vejam como é a realidade da sociedade baseado no que vêem em sala de aula. O local escolhido para esse trabalho de campo foram escolas, nosso grupo escolheu o CMEI Profª “Dilza Maria de Lima”, localizado na Av. Talma Rodrigues s/n - Serra/ ES, tel.: (27) 32455779. É um CMEI com funcionamento nos turnos matutino e vespertino com 9 turmas em cada turno, sendo 3 grupos III, 3 grupos IV e 3 grupos V. Ao realizarmos a visita percebemos que no CMEI há um grande índice de piolhos entre os alunos. Por esse motivo o grupo escolheu falar sobre esse pequeno inseto que é algo recorrente no âmbito escolar.
O problema encontrado na escola foi o grande índice de piolho entre os alunos (cerca de 70% das crianças - com relatos até de professores que retiraram da cabeça de seus alunos e professores que contraíram piolho). Problema esse que abrange parasitologia, farmacologia, políticas públicas - matérias essas que estamos estudando nesse semestre.
O tratamento convencional é feito a base de inseticidas peritroides de uso local, como a peritrina que age diretamente sobre os piolhos, induzindo alterações eletroquímicas na membrana celular do inseto afetando sua mobilidade. A distribuição da permetrina de aplicação tópica se dá primordialmente na pele, e a quantidade absorvida sistematicamente é muito pequena - inferior a 0,5% nas primeiras 48 horas. A permetrina é metabolizada na pele e no fígado, produzindo metabólitos inativos, que são excretados principalmente na urina.
Outros medicamentos que também são utilizados:
• Ivimerctina - medicamento por via oral e é utilizado em casos mais graves.
• Dimeticona - silicone que imobiliza o piolho provocando asfixia e desidratação. Obstrui os orifícios respiratórios combatendo e prevenindo seu aparecimento. Não é eficaz para lêndeas. Pode ser utilizado por crianças, grávidas e lactantes.
• Octano-1,2-diol: álcool que ataca e envolve os piolhos, que secam por dentro e morrem.
Outros medicamentos que também são utilizados:
• Ivimerctina - medicamento por via oral e é utilizado em casos mais graves.
• Dimeticona - silicone que imobiliza o piolho provocando asfixia e desidratação. Obstrui os orifícios respiratórios combatendo e prevenindo seu aparecimento. Não é eficaz para lêndeas. Pode ser utilizado por crianças, grávidas e lactantes.
• Octano-1,2-diol: álcool que ataca e envolve os piolhos, que secam por dentro e morrem.
Piolho - do couro cabeludo (Pediculus humanus capitis) é um inseto que se alimenta do sangue das pessoas e reproduz-se com rapidez, com aproximadamente de 0,5 a 8 mm de comprimento. Transmitido de uma pessoa para outra, ele se instala no folículo piloso, ou seja, na base do cabelo, onde deposita seus ovos — as lêndeas –, fáceis de serem reconhecidos e que diferem da caspa porque ficam grudadas no fio. Não tratar a pediculose capilar infantil pode acarretar mau desempenho escolar por causa da coceira, noites mal dormidas e, nos casos mais graves, anemia provocada pela hematofagia desses insetos. O tratamento convencional é feito à base de inseticidas piretroides de uso local como a permetrina. É indispensável o uso de pente fino, pois os medicamentos não eliminam as lêndeas. Os medicamentos atuais normalmente precisam de somente uma aplicação, mas 7 dias depois deve-se verificar se há sinais de infestação.
A intervenção, portanto, é junto à família buscar meios para combater os piolhos, enviando para as casas bilhetes informativos com os malefícios desses insetos para a saúde e a importância dos medicamentos.
O objetivo é combater o piolho acabando assim com a sua proliferação. Ressaltando algumas informações para a família como examinar com frequência a cabeça das crianças; é mais fácil identificar e tratar os piolhos quando o cabelo é curto; a família toda deve ser examinada; instrua as crianças para não usarem escovas de cabelo ou bonés dos colegas de escola.
Será realizado devido a grande incidência de relatos de piolhos na escola, ocorrerá entre os meses de outubro e novembro.
Para alcançar o objetivo será realizado uma apresentação de teatro com fantoches de forma bem dinâmica com intuito de todos entenderem a mensagem e com um vídeo para complementar.
Roteiro do Teatro:
Personagens: narrador, mãe (Maria), filha (Lulu) e professora.
(Somente o narrador)
Narrador: Ei amiguinhos, tudo bem? Hoje vou contar uma historinha para vocês.
(Entra a mãe e a filha Lulu coçando a cabeça)
Narrador: Dona Maria estava pensando que sua filha Lulu andava coçando muito a cabeça, então, decidiu conversar com a filha.
Mãe:
- Minha filha deixa eu olhar a sua cabeça. Mas só vou olhar, porque a sua cabeça é tão limpinha, que eu duvido que seja o que eu estou pensando.
Lulu:
- Ah mamãe, mas o que a senhora está pensando?
Mãe:
- Nem vou te falar, é só uma dúvida, mas vamos ver.
(Enquanto o narrador fala, haverá uma mão sinalizando que a mãe está mexendo na cabeça de Lulu)
Narrador: A mãe começa a olhar a cabeça da filha, até que de repente...
Mãe:
- Meu Deus!!! O que é isso?
Filha:
- O que é mamãe? O que aconteceu?
Mãe:
- É PIOLHO!! É PIOLHO!!!
Lulu:
- Piolho? Mas eu lavo a cabeça todos os dias.
Mãe:
- É verdade! A gente tem que fazer alguma coisa para matá-los.
Lulu:
- O que vamos fazer mamãe?
Mãe:
- Vou passar um shampoo e ele não vai gostar nem um pouquinho, depois vamos passar um pente fino, e tirar todas as lêndeas uma por uma, para que não voltem mais.
Lulu:
- Mas vai doer mamãe?
Mãe:
- Não vai doer nadinha.
Lulu:
- Então vamos agora mesmo.
Mãe:
-Vamos começar!
(saem de cena)
Narrador: a mãe limpou todo o cabelo da filha, que ficou limpinha e parou de coçar.
No outro dia, ela foi para a escola, e contou o que tinha acontecido para sua professora, que decidiu conversar com todos os alunos da creche sobre o piolho, vamos ver?
(entra professora e Lulu)
Lulu:
- Bom dia professora!
Professora:
- Bom dia queridos alunos, na aula de hoje vamos falar sobre o piolho, tudo bem?
Lulu e outros:
- Tuuudo
Professora:
- Vocês sabem o que é piolho?
Crianças respondem:
- Não
Professora:
- O piolho é um bichinho que fica no couro cabeludo e faz muita mas muita coceiras, chegando até a provocar pequenas feridinhas. O piolho passa através do contato com outras pessoas que também estão com piolho, vocês sabem como evitar pegar piolho?
Crianças:
-
Professora:
- Tem que tomar banho todos os dias, tem algum cascão por ai? Lavar também o cabelo pelo menos 3 vezes por semana, porque o piolho não gosta de cabeça limpinha, manter os cabelos sempre amarrados em locais que tem muita gente junta.
Lulu:
- Nossa professora!! E como fazemos para matar o piolho?
Professora:
- Existem diversas maneiras: o piolho pode ser morto por uns produtos orientados por um médico. Depois do remédio, passar bem o pente fino até tirar todo o piolho, tem que também catar as lêndeas (que são os ovinhos do piolho).
Lulu:
- É facinho né?
Professora:
- Sim! E não dói. Se alguém da sua família pegar piolho tem que fazer tratamento, e vocês meus alunos, quando chegarem na sua casa pedem sua mãe para olharem suas cabecinhas para prevenir.
(Saem de cena)
Narrador:
- Gostaram da historinha pessoal? Espero que vocês tenham aprendido como fazer para não pegar mais piolho. Até a próxima amiguinhos!
O grupo foi conhecer o CMEI no dia 18/09/2019 às 14horas, conversaram com a diretora e com a pedagoga. A diretora mostrou a escola, relatou o número de salas e alunos e o índice de piolhos neste turno vespertino.
