Então você é aquela menina que meu amigo me apresentou? 
A moça do olhar doce, que de sorrisos sinceros se derramou?
Que derramou lágrimas doídas de tanto sorrir sem sentir? 
Que sentiu tanto que agora já não sente vontade de existir?
Moça, quero saber de onde vem esse medo que machuca você
Quero saber os motivos, por que a gente não consegue se entender?
Essa sua indiferença é frustrante e grita de dentro da alma
Que na verdade é um escudo contra toda a alegria que lhe falta
Mas e os livros, o que é que eles lhe falam? 
Por que é que os livros lhe chamam tanto a atenção, mesmo quando se calam?
Por que é que continua vivendo-os, mesmo quando os livros acabam? 
E os livros? São eles o segredo pra que você não exploda em pedaços de fúria?
São os livros que te tiram do lago negro em que mora o monstro da penúria?
Será que, enquanto você lê, sua mente vaga tão longe quanto a luxúria?
Será que, ao mesmo tempo em que lê, você vive o que vê? O que é viver?
Onde estão as tulipas? E as rosas? E as margaridas? E os lírios? E os livros?
E os livros?
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E os livros?

Algumas palavras que definem os meus pensamentos sobre acontecimentos recentes.

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