GR1 – Guarita portátil para observação e salvamento.
GR1 - Guardhouse portable observation and rescue.
Uniritter Lareate International Universities
Trabalho de Conclusão de curso em Design de Produto
Professor orientador: Daniel Quiantana Sperb e Marcelo Martel
GR1 é uma guarita de observação e salvamento destinado ao uso em locais de necessidade sazonal. Primeiramente projetada para uso no litoral do sul do Brasil aonde os períodos de veraneio duram em media 4 meses a GR1 pode facilmente ser introduzida em locais de uso permanente como no litoral das regiões centrais e norte do pais.
Os números apresentados demonstram o público alvo bastante volumoso a ser atingido pelo projeto da GR1. Mais de 50% dos afogamentos registrados no ano de 2000 tiveram como resultado a morte das vitimas.
Estes dados se dão pelo fato de haver uma estrutura precária a disposição dos oficiais e civis que se dispõe a exercer a atividade de salva-vidas no litoral sul do Brasil. Esta estrutura precária se dá principalmente pela não manutenção das guaritas existentes, que sofrem com intempéries e vandalismo por estarem expostas durante um período de tempo muito maior sem uso do que o período em que são efetivamente exigidas.
Afim de desenvolver uma comparação entre os tipos de uso dado às estruturas que abrigam salva-vidas ao redor do mundo, pode-se criar 3 grupos de “construções”.
A partir dos padrões mapeados, optou-se por se desenvolver uma estrutura destinada a observação e salvamento, devido as condições geográficas as quais se pretende aplicar o projeto.
O Painel semântico acima objetiva mostrar algumas referências quanto a formas e materiais. Materiais: Lona, Polímero rotomoldado e tubos de alimínio.
Sketches
A estrutura retrátil da GR1 facilita o transporte e a logística de distribuição das guaritas na faixa de areia.
A base da GR1 funciona como um tamque de água com capacidade para 2,3 mil litros de água, servindo como fundação para que a estrutura se mantenha intacta no local em que for alocada. Uma tampa na parte traseira da base retangular guarda um baú para que os salva-vidas possam guardar seus equipamentos de trabalho e abriga também um bocal pelo qual o tanque é enchido com água do mar.
Para que não haja extravio de componentes da GR1, a escada de acesso fica guardada em um nicho específico em baixo do piso, de forma que quando a GR1 não esta em uso, a escada está seguramente protegida.
O banco da GR1 funciona também como um baú, aonde são guardadas as estruturas tubulares e a lona que servem de cobertura da guarita.
Estrutura tubular
Afim de facilitar a montagem e desmontagem da GR1, a lona é fixada de forma simples a estrutura metálica. Com o auxílio de ganchos e elásticos a lona de cobertura é rapidamente tencionada ou guardada.
Ganchos de fixação da lona.
A imagem acima justifica a escolha da forma dada a GR1. Segundo observações feitas as guaritas utilizadas atualmente no litoral do Rio Grande do Sul, a quantidade de iluminação que há dentro da guarita, é muito baixa com relação a quantidade de luminosidade que está fora da mesma. Este fato faz com que haja um desconforto para o salva-vidas no momento em que ele sai do seu posto de trabalho para fazer uma observação ou um salvamento, e este pode ser um fator decisivo durante o período que se demora para efetuar um resgate. Desta maneira, a forma hexagonal utilizada no projeto, possibilita que a claridade (setas azuis) entrem e que o raios solares (setas amarelas) sejam refletidos propiciando sombra.
Devido a flexibilidade dos materiais utilizados para o projeto, a GR1 pode ser facilmente pigmentada em diversas cores, adaptando-se a sinalização utilizada em outros países.
OBRIGADO.
