Intolerância religiosa se dá quando pessoas de diferentes crenças entram em conflito por entender que, aquilo que acreditam fielmente é o modelo universal. Quando o fanatismo alcança um nível elevado e, para defender sua ideologia a prática de depredar templos, vandalizar imagens, ridicularizar e desvalorizar cultos ilustram exemplos de preconceitos e justificativas em prol do bem. O movimento atual é de denunciar e expor todos os casos que envolvem preconceitos e discriminações com os grupos de minorias sociais que perpassa as doutrinas de matrizes Africanas como a umbanda e o candomblé e carregam o islamismo, quando reduzem às características suicidas e terroristas, o budismo com as vestimentas femininas e suas restrições alimentícias, o espiritismo quando condenam a crença na reencarnação, na vida pós morte e tantas outras que não compõem o padrão esperado e normatizado socialmente pelo catolicismo. O reconhecimento da necessidade de expor e fomentar esses temas em sociedade parte da premissa que as pessoas estão se conscientizando e exigindo seus espaços e direitos ao passo que compreendem a laicidade os direitos humanos e tantas outras correntes filosóficas que comungam do desenvolvimento das pessoas e na apropriação identitária de suas culturas, ritos e cultos que gritam por RESPEITO para além da tolerância.
Tamires Nolasco
