A revista é um dos meios de comunicação mais antigos e eficientes no que tange à transmissão de informação e à formação de opinião. Mesmo em tempos em que não é preciso um curso específico de Jornalismo para se escrever um artigo ou com o alto crescimento da Internet e das redes sociais – que tendem a diminuir fortemente a circulação de mídias impressas e escritas –, as revistas promovem e estimulam os mais diversos questionamentos, influenciam a cultura do mundo moderno, destacam as tendências e as novidades e, sobretudo, participam ativamente dos mais notáveis acontecimentos históricos da sociedade em que circulam. Sob esta perspectiva, e sabendo da importância de ainda se manter viva a circulação de mídias impressas, nasce a Revista Tonal. A proposta principal da Revista Tonal é proporcionar uma experiência exclusiva para o seu público-leitor, através de uma seletiva coletânea de matéria sobre os mais variados temas do nosso dia-a-dia. A Tonal acredita que é preciso reformular a maneira como os veículos impressos são circulados no Brasil: em que destaca-se um mercado repleto de revistas semelhantes – e bastante influenciadas pelas mídias estrangeiras, como as revistas europeias e estadunidenses –, que abordam quase sempre as mesmas temáticas e que recorrem à redução cada vez maior do conteúdo para abusar de imagens clichês. As pautas da Revista Tonal seguem uma linha muito simples: desde que se produza uma boa história – e que esta seja muito bem escrita e informada para seu público exigente – e que o conjunto seja interessante qualquer tema é válido. Os leitores irão perceber que abordaremos temas sérios, mas também falaremos de assuntos mais comuns; teremos textos longos, oriundos de um minucioso trabalho jornalístico e também textos mais breves, que acompanhem a rapidez com que os fatos ocorrem; vamos escrever sobre assuntos do passado (utilizando sempre museus como ferramenta importante para a investigação e apuração dos fatos) e também de assuntos futurísticos. A maior preocupação da Tonal é, sem dúvidas, produzir boas matérias e bons conteúdos. A linha editorial da Tonal segue a linha despretensiosa de explicar e julgar o país. A ideia principal é fugir da necessidade de falar dos temas mais polêmicos e focar nas sutilezas dos temas menos abordados. Desta forma, ao invés de fazer a matéria definitiva sobre violência, preferimos publicar o diário de um policial. Melhor contar a história de uma escola do que convidar alguém para fazer um ensaio sobre a educação no Brasil. E podemos escapar inteiramente de temas chatos, como reforma ministerial e discussão do orçamento. Do jeito que a Tonal foi imaginada, temos muita liberdade para improvisar. No limite, é quase se, a cada número, tivéssemos uma revista nova. Sob a óptica da liberdade – de escrita, editorial e de diagramação – a Revista Tonal se destaca e se reinventa. Em suas páginas destacam-se sempre a beleza das imagens em preto-e-branco e em cada edição percebe-se a influencia das tonalidades de uma única cor. Na primeira edição, por exemplo, o destaque é a cor roxa. Outro ponto forte da revista é dar dicas sobre quais abordagens e perspectivas a edição seguinte vai focar. Esta dica está sempre na última página. A única página em que é permitido sair da obrigação do preto-e-branco.
Revista Tonal
Published:

Revista Tonal

Revista acadêmica e toda em preto-e-branco, podendo ser usada apenas uma única cor, por isso o nome de Tonal.

Published:

Creative Fields