"His eyes seem so glazed
As he flies on the wings of a dream"
The Flight of Icarus - Iron Maiden
As he flies on the wings of a dream"
The Flight of Icarus - Iron Maiden
E esse é o famoso dragão-libélula.
Quando Alec me pediu pra fazer a capa de A Guerra, há meses e mais meses atrás, eu pensei nessa criatura de cara, não só por ser a mais citada no livro. Só que havia um problema, e esse problema era comigo. Eu não tinha ideia de como começar a fazer um bicho desses.
Então eu simplesmente larguei a ideia - e a capa - pra lá. Deixei tudo decantando no fundinho da lista de comissões. Não sei se essa enrolação que eu faço com meus pobres clientes é defeito ou qualidade, porque sempre que eu pego a coisinha de novo, há ideias novas - e definitivas.
Com essa do Alec não foi diferente.
Estava lá a ideia da capa envelhecendo quando Alec meio que suplicou para que eu a continuasse. Naquele dia, há mais ou menos um mês (lembro bem, oh se lembro), eu estava esboçando as ilustras de Leaden Chronicles, portanto, ocupadíssima. Mas naquele dia minha manhã estava bem cinza e com gosto de sal, porque meu gato morreu durante a noite. Definitivamente eu estava sem saco pra nada e vi aquele apelo do amigo.
Vi naquilo uma chance de deixar o luto. A ideia do dragão voltara, e eu já acreditava que era capaz, era só tentar... e por que não? Imaginei a cena de um por-do-sol no Mundo Criativo, cheio de roxos, lilases, laranjas... e as asas translúcidas, com tons de turquesa e lilás... o corpo negro e roxo...
Depois foram as referências e os esboços. Tudo levou mais ou menos três semanas, porque eu tive problemas com meu computador, e uma prova de derivadas pra fazer.
Posso resumir bem a imagem com a palavra experimentação. Joguei tudo que eu nunca usei antes, passei do Sai para o Photoshop e do Photoshop pro Sai. Usei brushes de nuvem depois de desistir de fazê-las na mão. Revirei gradientes e layer modes até chegar nisso.
E foi mito bom, porque deu certo.
Quando Alec me pediu pra fazer a capa de A Guerra, há meses e mais meses atrás, eu pensei nessa criatura de cara, não só por ser a mais citada no livro. Só que havia um problema, e esse problema era comigo. Eu não tinha ideia de como começar a fazer um bicho desses.
Então eu simplesmente larguei a ideia - e a capa - pra lá. Deixei tudo decantando no fundinho da lista de comissões. Não sei se essa enrolação que eu faço com meus pobres clientes é defeito ou qualidade, porque sempre que eu pego a coisinha de novo, há ideias novas - e definitivas.
Com essa do Alec não foi diferente.
Estava lá a ideia da capa envelhecendo quando Alec meio que suplicou para que eu a continuasse. Naquele dia, há mais ou menos um mês (lembro bem, oh se lembro), eu estava esboçando as ilustras de Leaden Chronicles, portanto, ocupadíssima. Mas naquele dia minha manhã estava bem cinza e com gosto de sal, porque meu gato morreu durante a noite. Definitivamente eu estava sem saco pra nada e vi aquele apelo do amigo.
Vi naquilo uma chance de deixar o luto. A ideia do dragão voltara, e eu já acreditava que era capaz, era só tentar... e por que não? Imaginei a cena de um por-do-sol no Mundo Criativo, cheio de roxos, lilases, laranjas... e as asas translúcidas, com tons de turquesa e lilás... o corpo negro e roxo...
Depois foram as referências e os esboços. Tudo levou mais ou menos três semanas, porque eu tive problemas com meu computador, e uma prova de derivadas pra fazer.
Posso resumir bem a imagem com a palavra experimentação. Joguei tudo que eu nunca usei antes, passei do Sai para o Photoshop e do Photoshop pro Sai. Usei brushes de nuvem depois de desistir de fazê-las na mão. Revirei gradientes e layer modes até chegar nisso.
E foi mito bom, porque deu certo.
