Xote das Meninas
Mandacaru quando flora na seca Ela só quer
É o sinal que a chuva chega no sertão Só pensa em namorar
Toda menina que enjoa da boneca Ela só quer
É sinal que o amor já chegou no coração... Só pensa em namorar...
Meia comprida não quer mais sapato baixo Mas o doutor nem examina
Vestido bem cintado não quer mais vestir timão... Chamando o pai de lado lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade e que prá tal menina
É o sinal que a chuva chega no sertão Só pensa em namorar
Toda menina que enjoa da boneca Ela só quer
É sinal que o amor já chegou no coração... Só pensa em namorar...
Meia comprida não quer mais sapato baixo Mas o doutor nem examina
Vestido bem cintado não quer mais vestir timão... Chamando o pai de lado lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade e que prá tal menina
Ela só quer Não há um só remédio em toda medicina...
Só pensa em namorar
Ela só quer Ela só quer
Só pensa em namorar... Só pensa em namorar
Ela só quer
De manhã cedo já tá pintada Só pensa em namorar...
Só vive suspirando sonhando acordada
O pai leva ao dotô a filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, e nem quer nada...
Só pensa em namorar
Ela só quer Ela só quer
Só pensa em namorar... Só pensa em namorar
Ela só quer
De manhã cedo já tá pintada Só pensa em namorar...
Só vive suspirando sonhando acordada
O pai leva ao dotô a filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, e nem quer nada...
Vem Morena
Vem, morena, pros meus braços Esse teu suor sargado Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar É gostoso e tem sabor Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando Pois o teu corpo suado Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar Com esse cheiro de fulô Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remexendo Tem um gosto temperado Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona Dos tempero do amor Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar Inté que o sol raiar
Quero ver tu remexendo Vem, morena, pros meus braços Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona Vem, morena, vem dançar Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar Quero ver tu requebrando Inté que o sol raiar
Quero ver tu requebrar
Esse teu fungado quente Quero ver tu remexendo Esse teu suor sargado
Bem no pé do meu pescoço Resfulego da sanfona É gostoso e tem sabor
Arrepia o corpo da gente Inté que o sol raiar Pois o teu corpo suado
Faz o véio ficar moço Quero ver tu remexendo Com esse cheiro de fulô
E o coração de repente Resfulego da sanfona Tem um gosto temperado
Bota o sangue em arvoroço Inté que o sol raiar Dos tempero do amor
Vem, morena, pros meus braços Esse teu fungado quente Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar Bem no pé do meu pescoço Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando Arrepia o corpo da gente Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar Faz o véio ficar moço Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remexendo E o coração de repente Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona Bota o sangue em arvoroço Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar Inté que o sol raiar
Quero ver tu remexendo Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar Inté que o sol raiar
Vem, morena, vem dançar É gostoso e tem sabor Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando Pois o teu corpo suado Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar Com esse cheiro de fulô Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remexendo Tem um gosto temperado Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona Dos tempero do amor Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar Inté que o sol raiar
Quero ver tu remexendo Vem, morena, pros meus braços Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona Vem, morena, vem dançar Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar Quero ver tu requebrando Inté que o sol raiar
Quero ver tu requebrar
Esse teu fungado quente Quero ver tu remexendo Esse teu suor sargado
Bem no pé do meu pescoço Resfulego da sanfona É gostoso e tem sabor
Arrepia o corpo da gente Inté que o sol raiar Pois o teu corpo suado
Faz o véio ficar moço Quero ver tu remexendo Com esse cheiro de fulô
E o coração de repente Resfulego da sanfona Tem um gosto temperado
Bota o sangue em arvoroço Inté que o sol raiar Dos tempero do amor
Vem, morena, pros meus braços Esse teu fungado quente Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar Bem no pé do meu pescoço Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando Arrepia o corpo da gente Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar Faz o véio ficar moço Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remexendo E o coração de repente Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona Bota o sangue em arvoroço Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar Inté que o sol raiar
Quero ver tu remexendo Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar Inté que o sol raiar
Asa Branca
Quando oiei a terra ardendo Hoje longe, muitas légua
Gual a fogueira de São João Numa triste solidão
Eu preguntei a Deus do céu, ai Espero a chuva caí de novo
Por que tamanha judiação Pra mim vortar pro meu sertão
Eu preguntei a Deus do céu, ai Espero a chuva caí de novo
Por que tamanha judiação Pra mim vortar pro meu sertão
Que braseiro, que fornaia Quando o verde dos teus oio
Nem um pé de prantação Se espaiar na prantação
Por farta d'água perdi meu gado Eu te asseguro não chore não, viu
Morreu de sede meu alazão Que eu vortarei, viu
Por farta d'água perdi meu gado Meu coração
Morreu de sede meu alazão Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Inté mesmo a asa branca Meu coração
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeu Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entonce eu disse, adeu Rosinha
Guarda contigo meu coração
Gual a fogueira de São João Numa triste solidão
Eu preguntei a Deus do céu, ai Espero a chuva caí de novo
Por que tamanha judiação Pra mim vortar pro meu sertão
Eu preguntei a Deus do céu, ai Espero a chuva caí de novo
Por que tamanha judiação Pra mim vortar pro meu sertão
Que braseiro, que fornaia Quando o verde dos teus oio
Nem um pé de prantação Se espaiar na prantação
Por farta d'água perdi meu gado Eu te asseguro não chore não, viu
Morreu de sede meu alazão Que eu vortarei, viu
Por farta d'água perdi meu gado Meu coração
Morreu de sede meu alazão Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Inté mesmo a asa branca Meu coração
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeu Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entonce eu disse, adeu Rosinha
Guarda contigo meu coração
A Vida do Viajante
Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa sigo o roteiro mais uma estação
E alegria no coração
Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Mar e terra, inverno e verão
Mostro o sorriso, mostro alegria mas eu mesmo não
E a saudade no coração!
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa sigo o roteiro mais uma estação
E alegria no coração
Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Mar e terra, inverno e verão
Mostro o sorriso, mostro alegria mas eu mesmo não
E a saudade no coração!
A Morte do Vaqueiro
Ei, gado, oi.... Ei, gado, oi
Numa tarde bem tristonha Sacudido numa cova
Gado muge sem parar Desprezado do Senhor
Lamentando seu vaqueiro Só lembrado do cachorro
Que não vem mais aboiar Que inda chora
Não vem mais aboiar A sua dor
Tão dolente a cantar É demais, tanta dor
Tengo, lengo, tengo, lengo, A chorar, com amor
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo
Ei, gado, oi tengo, lengo, tengo
Bom vaqueiro nordestino Tengo, lengo, tengo, lengo
Morre sem deixar tostão tengo, lengo, tengo
O seu nome é esquecido Ei, gado, oi
Nas quebradas do sertão Ei... Ei.....
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Numa tarde bem tristonha Sacudido numa cova
Gado muge sem parar Desprezado do Senhor
Lamentando seu vaqueiro Só lembrado do cachorro
Que não vem mais aboiar Que inda chora
Não vem mais aboiar A sua dor
Tão dolente a cantar É demais, tanta dor
Tengo, lengo, tengo, lengo, A chorar, com amor
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo
Ei, gado, oi tengo, lengo, tengo
Bom vaqueiro nordestino Tengo, lengo, tengo, lengo
Morre sem deixar tostão tengo, lengo, tengo
O seu nome é esquecido Ei, gado, oi
Nas quebradas do sertão Ei... Ei.....
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Thanks for Watching!