A inspiração inicial surgiu do movimento feminista que vem tomando as redes sociais; pegando esse gancho busquei um dos ícones do movimento e escolhi Frida Kahlo, que se tornou uma fonte de inspiração para muitas mulheres por conta do que passara: poliomielite que lhe causou perda de parte da perna direita, o acidente que lhe tornou incapaz de ter filhos, sofreu com infidelidades de seu marido, repressão ao lesbianismo e diversos problemas de saúde. E mesmo assim não deixou de produzir obras de arte lindíssimas e repletas de sentimentos.
Após estudar sua vida, passei a pensar: "como eu poderia trazer a imagem de Frida sem o cargo de tristeza?" com esse pensamento passei a buscar formas de como essa imagem poderia vir, passei desde a crítica ao movimento feminista, ao próprio nome da Frida Kahlo. Com isso, decidi brincar com seu nome. Trouxe para a realidade quente do Nordeste o seu nome: Frida "Kahlor".

A criação partiu de imagens de referência, uma de seu rosto, para que eu pudesse fazer a releitura com fidelidade. Os demais elementos também foram releituras com base em imagens reais que somados, formaram o cenário e a personagem Frida usando biquini num ambiente quente, tomando um drink refrescante e aliviando o "Kahlor" com um leque.