bar temporário aefaup
queima das fitas Porto
2013
Concentramo-nos em encontrar uma solução que não respondesse apenas às questões formais – um paralelepípedo de 3x5 e uma estrutura metálica - ou às questões funcionais – servir bebidas, passar musica e abrigar da chuva.
Como edifício temporário e com um carácter interventivo, procuramos um desenho que contagiasse as pessoas, envolvesse o espaço e fosse identificável. A tentativa de contágio do espaço envolvente não se devia cingir ao volume existente. Este é estático, hermético, e a sua influência é limitada pela sua envolvente próxima.
Propomos uma barraca que se possa espalhar pelo recinto, e cada pessoa possa fazer parte dela. Propomos uma barraca que possa ser distribuída e não só identificar-se, mas identificar cada indivíduo. Escolhemos um objecto que em conjunto crie um volume elevado no ar e que possa também ser usado individualmente, balões enchidos com hélio. Simplificamos o invólucro e desenhamos simplesmente uma caixa, feita de madeiras reaproveitadas de portas, janelas, cadeiras, paletes etc., e criamos uma identidade, um volume de balões que em conjunto criam um maciço iluminado, reconhecível e contagioso.
autoria: Jorge Alves, José Mendanha, Sara Neves
fotografias e vídeo: Jorge Alves
música: Fitzpleasure, Alt-J
2013