Fragmentos de uma realidade ignorada pelo poder público e por grande parte da população do Rio de Janeiro.
"A tristeza nunca pode te parar. Se ela chegar você começa a cantar, então ela vai embora." (Seu João, morador de Jardim Gramacho)
"Eu agora aprendi que não é politicamente correto dizer 'favela', acho estranho essas regras de trânsito no vocábulo.
O que para mim seria correto, não era exatamente a palavra, seria correto é não existirem favelas mesmo."
(Mia Couto)
Em Jardim Gramacho, grande parte dos moradores ainda vive em situação de extrema pobreza.
