Vídeo Instalação
"Rito de quebra"
2023
A partir da auto imagem, do som e da mensagem, a quebra se transforma em um rito de existência. Uma forma de cura que surge a partir do desaguar em estilhaços de si. O que resta do estilhaço é mensagem: transmutar o sentido do que era reconhecido como fragilidade em potência do indomável
"rito de quebra" foi concebida pensando em como lidar com a interpretação violenta que o corpo trans atravessa no mundo. Depois de trabalhar imageticamente o cotidiano, desde 2018, resolvi voltar minha pesquisa para a auto biografia dissidente. Queria tatear a forma como minha imagem é lida e vivida no mundo. Resolvi pensar uma maneira para ritualizar o processo de quebra da normatividade. O rito do título tem a intenção de pensar como a subjetividade pode proteger esse processo de atravessamento. Usei um áudio que minha mãe me mandou, falando dos medos que tinha, das violências que ela não quer que eu passe, mas que são inevitáveis.
