Essa composição foi feita com esmero, como forma de agradecimento por essa amizade, pelas possibilidades e pela pulsante cultura que cada um carrega, troca e compartilha. 

Acompanhar esse casal e sua família me fez sonhar um pouco, com as possibilidades infindas. Ao som do piano, mpb, jazz, sorrisos e gargalhadas da felicidade de se estar em comunhão com poetas, musicistas, articuladores, benfeitores, almas boas, artistas, ativistas, comunicadores, bons pais, uma feliz dupla recheada de amor, boas filhas, uma família. Sem mais semiótica, só uma noite regada à jogatina e expressões corporais, traços das personalidades se resplandecem após um vinho ou após uma bomba de chocolate. Corpo e voz, tudo compartilhado. Algumas ideias, memórias. Mudança. Dança, matemática, música, alguns privilégios, vivências, mas o principal sempre... regar o amor, os afetos e o respeito.

O bom café do paulista, o pão de queijo do mineiro. Uma mesa farta, mas simples. Um típico café brasileiro, que lembra o aconchego e a recepção 

Impossível lembrar dessa família, sem pensar nesse provérbio. Alguns países e por ai algumas línguas e o amor sempre presente. É tanta conectividade, que fazem qualquer um se sentir parte do seu lar e desse elo comum, mesmo com tamanhas individualidades. Um adágio ou só a resultante de uma vivência?