Olaaa!!! Vim compartilhar atrasada aqui com vocês um projeto incrivel que tive a honra de participar como uma das ilustradoras (ao lado de @poli.salestevam ), e que foi lançado no dia 03/06 na abertura do @festadosbatuquespaulistas

NGOMA CHAMOU! Com organização do Diadorim (@diadorimculturapopular ) e escrito pelas super referências 
@aleribeirocampinas
@antoniofilogenio
@rosapiressales

Vocês podem adquirir o livro no link da editora:

https://www.editoramale.com.br/product-page/ngoma-chamou-batuques-em-terreiros-paulistas

Quando finalizamos as ilustraçoes, foi nos perguntado sobre como foi representar os batuques paulistas através da ilustração. 
Representar os batuques paulistas através da minha ilustração, foi um processo de contato enriquecedor e gratificante, enquanto artista e militante, principalmente pelo fortalecimento, memória e resistência dessas manifestações
culturais de ancestralidade negra, onde uma delas se faz presente na prática e cuidado do batuque de umbigada nos quintais e terreiros, na cidade onde nasci e fui criada, Piracicaba.
É possível que a arte seja uma das vertentes da “Escrevivência” (Conceição
Evaristo, 2017), que se refere a Escrever, Viver e se Ver, contando com seus traços e cores, a história, vivência e movimento do povo preto, para deixar os nossos inscritos, sendo ponte com os antepassados do continente africado, e
ressignificados em territórios brasileiros pela diáspora africana e seus descendentes. Então as minhas artes são a “Escrevivência” do meu eu e dos meus.

Foto e capa: @leoyumarins 
@leomagnin 
@biayu.m
 Gratidão pelo convite e por poder fazer parte 🙏🏽🙏🏽