Certa vez li sobre um teste psicológico que relacionava a forma como você vê o mar com a forma como você enxerga o amor. Aquilo ficou martelando em minha cabeça porque foi nesse exato momento que tudo fez sentido, sempre enxerguei o amor como uma força inabalável da natureza, nada mais digno do que o mar. Nada melhor representa o amor do que o mar.
Há dias de calmaria, mas há dias de ondas intensas que nos assustam. Contudo, de qualquer maneira, seu cheirinho deixa sua marca registrada em nossos corações, como cicatrizes ou lembranças que podem ser acessadas em qualquer momento de sua vida.
Outra semelhança entre o amor e o mar é a grandiosa energia que emanam. As ondas podem gerar energia elétrica. O amor, quando consumado em beijo, abraço ou carinho, carrega tanta energia que poderia iluminar toda a cidade.
Coincidentemente, ou não, o "mar" vive dentro de "amar", porque assim como o mar, amor é calmaria, imensidão e intimidador.
Minha alma é arte que insiste em sentir tudo na medida da imensidão do mar, principalmente com o amor.
A única diferença entre o amor e o mar é que no mar, eu me banho, no amor, eu me afogo.
 
(A)mar
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