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Em busca de uma possível congruência entre meu corpo e minha identidade, percebo-me como glitch no espaço latente entre as dimensões materiais, virtuais, reais e ficcionais. Procuro a mim mesma, perdida, na floresta. Estou nela, mas não estou. A foto é uma mentira e uma memória. A foto da foto da foto pode ser a memória da memória, a memória da mentira, entre outras coisas. Eu sou uma mulher, e mesmo que meu corpo pareça, por vezes, tão distante de mim, é ele e nele que estou e sou. Meu passado por vezes parece uma mentira, e por vezes parece revelar verdades. Do mesmo jeito, expõem-se nos pixels as mentiras: carregados por LEDs para um mundo material, que mistura-se com todos os outros, diversas deformidades inerentes à exibição de imagens digitais tornam-se em evidentes distorções de cor, aparições típicas de quando é fotografada uma imagem exibida por um monitor de LED.
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