A partir de uma busca pela memória gráfica no centro de Belo Horizonte, por acaso
se encontra uma memória atual — elementos que estão presentes em infinitas esquinas, paredes e frestas da cidade. Que a todo tempo se renovam e se compilam por cima do outro, do velho, do que acabou de ser fixado ou panfletado, por cima de postes, tapumes, letreiros, portões.
se encontra uma memória atual — elementos que estão presentes em infinitas esquinas, paredes e frestas da cidade. Que a todo tempo se renovam e se compilam por cima do outro, do velho, do que acabou de ser fixado ou panfletado, por cima de postes, tapumes, letreiros, portões.
O objetivo é observar e levantar questões sobre algo que é deixado de lado, um design morto, desprezado, que é efêmero. Algo que é muito abundante na prática mas que na teoria é pouco visto e falado.
O resultado foi arquivar esses "objetos" em um livro, Deriva Gráfica, “imortalizando-os”. Através de uma nova percepção sobre esses materiais, passei a colher, catar, arrancar, separar, comprar, fotografar, documentar e digitalizar com o objetivo de colocá-los em um outro “patamar”. Inseri-los em um formato que normalmente se coleciona, se guarda,
se folheia — com toda atenção e paciência que se pode ter e que merecem ter.
se folheia — com toda atenção e paciência que se pode ter e que merecem ter.
Trabalho final de graduação do curso de Design da UFMG com orientação do Prof. Wellington Cançado Coelho.
*Impressão digital em Papel offset 90g/m2 — 200 páginas.
Fechado 21×29,7cm — Aberto 29.7 × 42 cm
Encadernação canoa com costura em linha vermelha.