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Institucional

“ 1º empreendimento residencial do estado de Goiás com o selo casa azul ”


Selo Casa Azul da Caixa Econômica Federal:  você e o meio ambiente saem no lucro!

O Residencial Alto Trindade tem!

Seu imóvel ainda mais valorizado e projetado para apresentar reduções de impacto ambiental e custos de manutenção.


Quem constrói meu sonho?

A NPJ promove a realidade de planejar e conquistar seus objetivos. Melhor do que sonhar é realizar.

Acreditamos na inovação para adaptar e  construir de forma sustentável. Nosso método construtivo entrega resultados de impacto social e econômico dentro da realidade habitacional do nosso país.  

Por onde estão?

Em mais de 500 imóveis residenciais entregues só com o antigo programa Minha Casa minha Vida (MCMV). Superamos esse valor se somarmos todos os projetos Residenciais entregues sob medida, feitos com exclusividade e alto padrão. 

Salve na agenda - Avenida Beira Rio, 250, Itumbiara-GO, essa é a sede de quem sonha, planeja, constrói e entrega o seu “final feliz”. 


Colheita dos resultados (outros empreendimentos fotos e ou depoimentos)

É tanta inovação na hora de planejar e construir que reduções de 70% nos resíduos da obra e 40% no prazo de entrega são realidades nesse Empreendimento - Invista em quem investe no seu futuro.







MCMV agora é Casa Verde e Amarela 

E alguma coisa mudou?

Mudou e para melhor!

Agora pelo menos, 1 milhão de pessoas que estavam fora do sistema de financiamento habitacional passam a ter acesso a ele. Essa é a missão do Residencial Alto Trindade, entregar um empreendimento mais acessível e inclusivo. 

Que tal ser o próximo a colocar sua chave na porta!   

A taxa de juros 

Agora as taxas de juros são variadas de acordo com a faixa de renda e a localidade do imóvel. Essa redução resulta na ampliação da abrangência de beneficiários – com rendimento de até R$ 2,6 mil – e aumento do limite do valor do imóvel financiado.

Ficou mais fácil planejar o futuro. O Residencial Alto Trindade tem financiamentos mais acessíveis e realistas, que motivam a vontade de ser o próximo a conquistar a casa própria!   



Residencial Alto Trindade - 16 torres com lazer e conforto 


Localização planejada  

Se não for para morar é para investir. Empreendimento localizado na Avenida Perimetral Norte, n.º 5460, Bairro Alto Trindade em Itumbiara-GO.

Região abastecida de colégios estaduais e municipais, supermercados e comércio local. Para garantir a qualidade e praticidade da vida urbana,  são apenas 10 minutos, de carro, do centro da cidade.  

Praticidade e Lazer 

O Residencial Alto Trindade entrega segurança e infraestrutura para aproveitar, com o máximo de praticidade, a jornada de construir o futuro da sua família.

A área comum é completamente planejada para circulação de pessoas e veículos com segurança e paisagismo incrível. São 256 vagas descobertas para estacionamento. 

Quadra de esportes, espaço recreativo, playground, academia ao ar livre, bicicletário, depósito de gás, DML, vestiário, guarita, piscina, área gourmet com churrasqueiras, salão de festas e três banheiros, um deles já adaptado para deficientes físicos.





Implantação 

(fotos da planta do residencial) - Às 16 torres são os pilares para os blocos de A a O que abrigam as unidades habitacionais do térreo ao 3º andar.

Apartamentos  

Todos os apartamentos possuem: uma sala; dois quartos; um banheiro; cozinha e área de serviço. 

Sacadas do 1º ao 3º andar e jardins nas unidades térreas.

8 apartamentos térreos são adaptados para PNE (Pessoas com Necessidades Especiais) e contam com: uma sala; 2 banheiros (um na suíte); quarto suíte; cozinha; área de serviço e jardim. 

Residencial Alto Trindade, o objetivo é sentir o conforto de estar na sua casa. 


Ficha técnica 

área das unidades, área do condomínio, número de unidades (passar os dados pro dudu)


Porque a NPJ? 

Porque não entregamos imóveis, mas a realidade de viver no seu. 


Sempre com você

dados de contato - telefone, email, site,redes sociais.. 
RESUMO
O presente trabalho discorre sobre o contexto histórico, importância e preservação da arte rupestre. Refletida a partir das pinturas, desenhos, gravuras, estênceis, esculturas em baixo-relevo, figuras em abrigos e cavernas rochosas, em pedregulhos e etc, a Arte Rupestre registra a rica herança espiritual e cultural da humanidade antiga e seus descendentes. Sua existência continuada é importante na ajuda às comunidades globais de reconhecer e aprender sobre as diversas tradições culturais, suas origens antigas e relações com as paisagens que habitaram.

Palavras Chave: Arte; Arte Rupestre; Tradições Culturais.


ABSTRACT

The present work discusses the historical context, importance and preservation of rock art. Reflected from paintings, drawings, engravings, stencils, bas-relief sculptures, figures in shelters and rocky caves, in boulders, etc., Rock Art records the rich spiritual and cultural heritage of ancient humanity and its descendants. Its continued existence is important in helping global communities to recognize and learn about the diverse cultural traditions, their ancient origins and relationships with the landscapes they inhabited.

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 Keywords: Art; Rock Art; Cultural Traditions.

SUMÁRIO

Introdução........................................................................................................07
1.A Arte Rupestre…………………...................................................................09
1.1História e contextualização...........................................................................08
1.1.1 Porque devemos conservar……………………………..…………………....12
2. Herança Cultural Valiosa...…............................................................................14
3. O caminho em frente……...................................................................................16
Conclusão .................................................................................................................19
Referências................................................................................................................20



INTRODUÇÃO
A Arte rupestre contêm algumas das maiores obras de arte produzidas no meio natural do mundo, são imagens esteticamente poderosas com carga espiritual incorporada em paisagens naturais. Foram trabalhadas através das pinturas, desenhos, gravuras e esculturas em abrigos, cavernas, pedregulhos e plataformas, trazendo, além da beleza, principios de sociedade e comunicação. Exemplos estão dispersos ao redor do globo, como é o caso das famosas e belas cavernas da Europa: Lascaux, Chauvet, Niaux e Altamira. 

Nas Américas, a arte rupestre é encontrada desde o pico mais alto do Ártico até a ponta final da América do Sul. Na Ásia, entretanto, não é tão conhecida e merece maior atenção (Taçon et al. 2014). Tanto a Austrália como o Sul da África, por outro lado, apresentam pelo menos 100.000 obras, cada, de arte rupestre, e novas descobertas são feitas a cada ano. 

A mais antiga das artes rupestres australiana e africana são sobreviventes há pelo menos 28.000 anos (David 2013; Wendt 1976) enquanto na Espanha e em partes do sudeste da Ásia há imagens com aproximadamente 40.000 anos (Aubert et al. 2014; Pike et al. 2013). Na França, as famosas obras encontradas nas cavernas Lascaux e Chauvet são de cerca de 15.000 e 30.000 anos, respectivamente. 

A nível mundial, a Arte Rupestre representaria, de forma simbólica, um arquivo gigantesco da história de dezenas de milhares de anos da cultura e interação cultural entre os povos e criaturas. Geralmente estão expostas no meio natural, em lugares espetaculares, que refletem experiências antigas. São um registro de conhecimentos complexos e crenças espirituais para as quais pode não haver outro registro. Entretanto, justamente por sua exposição aos meios naturais, elas não recebem a proteção e respeito que outras representações de arte têm em galerias e museus.


Em resumo, a arte rupestre é passado - é, com apenas algumas exceções 
criadas como parte de tradições culturais. Logo nota-se o desaparecimento de obras e registros, pela falta de proteção e cuidados, ano a ano apoiada sob o impacto do crescimento populacional e desenvolvimento contínuo da degradação ambiental.

Embora muitas vezes não possamos "ler" a arte com o entendimento seguro de seu significado, nem compreender significativamente as crenças codificadas, é um registro visual que representa culturas e em muitos casos há muito tempo e podemos aprender muito com as marcas que eles deixaram.


ARTE RUPESTRE

1.1 História e contextualização

A Arte rupestre foi uma das primeiras manifestações de artes
visuais, se não a primeira, presente na vida dos povos antigos, e era       utilizada como elemento de comunicação e expressão.

[...] Proporcionam, valiosas pistas quanto à cultura
e às crenças daquela época, em que a comunicação era realizada através de pinturas rupestres. Os desenhos representados nas cavernas eram figuras de grandes animais selvagens, quando pintavam o animal nas paredes não era apenas um desenho era a alma do animal que ali iria ficar preso para dar sorte nas caçadas. A figura humana raramente era representada. (ENDO, 2009, P. 5).

Dessa forma, compreendemos que as pinturas rupestres nos permitem
conhecer a história de vida desses povos antigos, sua cultura, crenças e forma de comunicação utilizada para representar a sua vida na natureza e no meio em que viviam.

[...] Reconhecer a pintura rupestre como parte integrante do sistema comunicativo de uma civilização primeira contribui para estabelecer relações que levam ao conhecimento de singularidades da cultura em uma determinada região. Uma imagem representada na formação geológica, seja numa rocha ao ar livre, às margens dos rios ou mesmo em uma caverna, de um determinado animal – uma anta, por exemplo – faz parte de
um código ou categoria específica desse animal para o grupo que o deixou registrado. (ALVES, 2006, P. 24).

Segundo as ideias de Aguiar (2012), a Arte Rupestre pode ser concebida como um registro físico, simbólico e ritualístico dos povos que viviam há milhares de tempo, e que nos permitem conhecer e compreender as ideias, valores e concepção de vida daqueles indivíduos através dos desenhos realizados.
[...] Sob a tarja de arte rupestre entendem-se todas as inscrições, pinturas ou gravuras deixadas pelos humanos em suportes fixos de pedra, ou seja, as rochas. O termo rupestre vem do latim rupes-is, que significa rochedo. Elas são obras imobiliárias, não podem ser removidas do local onde foram feitas. Foram gravadas nas paredes e tetos de abrigos nas cavernas ou ao ar livre, como é o caso das pinturas dos paredões da região de Pacaraima, em Roraima. Foram feitas pelos primeiros artistas e artesãos há milhares de anos atrás. Na Europa, há mais de 35 mil anos, já no Brasil as mais antigas
estão próximas a 30 mil anos. (JUSTAMAND, 2007, p. 20).

A partir da citação acima, é possível compreender os locais em que as pinturas rupestres eram feitas. As manifestações de Arte rupestre tinham suas técnicas específicas, como demonstra a citação abaixo:

[...] Arte rupestre consiste em manifestações gráficas realizadas em abrigos, grutas, paredões, blocos e lajes feitas através da técnica da pintura e gravura. As gravuras podem ser elaboradas através de picoteamento ou incisão; já as pinturas foram realizadas por meio de diversas técnicas: algumas, com a fricção de um bloco de pigmento seco e duro na pedra;
outras, com o uso de um pincel feito de galhos de árvores; em outros casos, a pintura foi feita com o próprio dedo ou o pigmento foi transformado em pó e soprado na rocha. (GASPAR, 2006, 15).






Locais e regiões do Brasil em que se teve manifestações e produções
de arte rupestres, nos permite conhecer a cultura, tradições e crenças  dos povos antigos representados pela Arte rupestre no nosso país.

No Brasil, existem manifestações de arte rupestre nas cinco regiões do país. Destacam-se na região sul, estão presentes na ilha de Florianópolis e em outras ilhas próximas, em Santa Catarina. No sudoeste, aparecem na região de Lagoa Santa, próximo a Belo Horizonte, e na região do Vale do Peruaçu, ambas em Minas Gerais. Na região centro-oeste, destacam-se as feitas nas cidades de Rondonópolis, Santa Etelina e Jaciara, no Mato Grosso e, em Serranópolis, em Goiás. Na região norte, as mais representativas são as encontradas em Monte Alegre, no Pará, mas há também as de Pacaraíma, em Roraima. Na região nordestina, há inúmeras cidades com criações representativas, como Central, na Bahia; Carnauba dos Dantas, no Rio Grande do Norte; São João do Tigre, na Paraíba; Serra Talhada, em Pernambuco e, em especial, nos Parques Nacionais de Sete Cidades (entre as cidades de Piracuruca e Piri-piri) e de Serra da Capivara (entre as cidades de São Raimundo Nonato, Sao João do Piauí e Coronel
José Dias), ambos no Piauí. (JUSTAMAND, 2007, p. 26).



 Imagem 1: Toca do Salitre - Serra da Capivara - PI. Fonte: Itau Cultural http://www.itaucultural.org.br

Apesar da imensa contribuição e importância cultural mundo afora, sítios de arte rupestre estão passando por um grande processo de degradação. Seja em virtude das pressões oriundas do desenvolvimento humano, má gestão turística ou dos próprios impactos naturais, nos últimos tempos, milhares de representações foram danificadas ou destruídas em todos os continentes. 

A necessidade da conservação e gerenciamento desse tipo de obra atrai pouco reconhecimento, financiamento e apoio. Apesar da própria constituição do Brasil, no Art 172. Reconhecer que  “o amparo à cultura é dever do estado”, e coloca (parágrafo único) “sob a proteção especial do poder público os documentos, as obras e os locais de valor histórico ou artístico, os monumentos e as paisagens naturais notáveis, bem como as jazidas arqueológicas.” ainda sim o descaso público prevalece. 


 Imagem 2: Toca do Salitre - Serra da Capivara - PI. Fonte: Itau Cultural http://www.itaucultural.org.br


 Imagem 3: Furna do Caboclo - Seridó - RN.. Fonte: Itau Cultural http://www.itaucultural.org.br



1.1.1 Porque devemos conservar 

No tópico anterior, tratamos da história contextualizada da Arte Rupestre e percebemos claramente sua influência no âmbito comunicativo e social das primeiras formações sociais e culturais. 

[...] Como a pesca, as caçadas, os rituais e as festas são motivos recorrentes nas pinturas rupestres, elas constituem fontes de informação inigualáveis. Por isso, uma outra interpretação considera que, evidenciando informações e conhecimentos dos produtores e dos usuários, as pinturas rupestres colaboravam com as redes de comunicação social do local onde foram feitas, pois permitiam que novas relações se estruturassem entre os grupos. (JUSTAMAND, 2007, p. 35). 

Em todo o mundo, a arte rupestre é o registro visual mais importante da humanidade antiga que, se irremediavelmente danificado, se perde para sempre. 


Imagem 4: Arquivo Digital Africa do Sul (SARADA). 
Fonte: Instituto de Pesquisa de Arte Rupestre, Universidade de Witwatersrand
https://www.wits.ac.za/rockart/

Preservar a Arte Rupestre é manter um lembrete visual e poderoso das habilidades sociais e culturais de nossos antepassados. Na maioria dos casos, as representações visualizadas não são mais praticadas e a arte é a única evidência de sua existência. Uma vez danificado, não pode ser recriado, ou seja não preservar significa perder parte da sua própria história enquanto ser humano.

Nesse sentido, destaca-se a importância da preservação e o papel individual da sociedade na defesa da preservação das Artes de maneira geral, uma vez que ela contribui irrevogavelmente para a formação social-cidadã, crítica e produtiva através do estímulo à competência para criar, interpretar objetos artísticos e refletir sobre construção social em linhas gerais.

[...] A aprendizagem artística deixará no aluno marcas positivas, um sentimento
de competência para criar, interpretar objetos artísticos e refletir sobre arte,
situar as produções, aprender a lidar com situações novas e incorporar
competências e habilidades para expor publicamente suas produções e
ideias com autonomia. (ARSLAN, IAVELBERG, 2006, P. 9).



Imagem 5. Warddeken - Arnhem Land, Australia.
HERANÇA CULTURAL VALIOSA


Arte rupestre é um testamento artístico único, incorporado diretamente na paisagem. Muito da arte rupestre representa uma impressionante conquista artística humana, que enriquece a todos e inspira respeito, admiração, entusiasmo e admiração por quem vê.

Pinturas rupestres do Sul da África, feitas por antepassados San (bosquímanos) ilustram diferentes maneiras pelas quais o poder é recebido do mundo espiritual para curar, fazer chover e controlar os animais de caça.


Imagem 6. “African Rock Art.” In Heilbrunn Timeline of Art History. New York: The Metropolitan Museum of Art, 2000
Fonte: http://www.metmuseum.org/toah/hd/rock/hd_rock.htm 


O cenário natural da arte rupestre aprimora sua beleza inerente, e a arte em si, por sua vez, dá vida à paisagem, aprofundando seu significado. As informações apreciadas na Arte Rupestre não estão disponíveis em nenhuma outra fonte. Sozinha ela reflete de maneira muito direta o surgimento e o florescimento da imaginação humana e o nexo entre a cultura humana e o ambiente natural da época.


Imagem 7. As esculturas dos Homens-Pássaro, Tangata Manu,
no topo de uma falésia em Rapa Nui (Ilha de Páscoa).
Ela nos fornece informações sobre as variadas maneiras pelas quais os humanos interagiram com os cosmos e estabeleceram seu lugar nele. A arte rupestre do passado recente pode nos fornecer informações únicas sobre a história de um país, região ou grupo de pessoas.


Imagem 8.Soddo, na Ethiopia
            Fonte: https://africanrockart.org/
3. O CAMINHO EM FRENTE

Confirmado que a rupestre é uma herança altamente valiosa e  vulnerável, nós precisamos valorizar e proteger este presente cultural de nossos antepassados. Para que o futuro dessa Arte seja garantido é indispensável prestar o devido reconhecimento e valor às representações. 

Para isso o engajamento dos povos indígenas, comunidades locais, governos, pesquisadores e a comunidade no geral torna-se crucial, uma vez que unida no propósito de conservar, a sociedade consegue formar e desenvolver maneiras mais eficazes de conservar, gerenciar e até se beneficiar da arte rupestre. 

Um exemplo a ser citado, ocorreu em 2007 quando o Western Cape Branch da Sociedade Arqueológica da África do Sul, convidou cerca de trinta membros para oferecer seus serviços ao Grupo de Arte Rupestre de Cederberg (eCRAG). Os proprietários das fazendas ofereceram acomodação gratuita aos membros em troca de um registro dos locais e um plano de gerenciamento da arte rupestre em suas propriedades.


Imagem 9. Gravuras rupestres em fazendas privadas na África do Sul
            Fonte: https://www.getty.edu/
Vale ressaltar que o registro dos locais da arte rupestre não se resumiam em verificar a tradição a qual pertence a pintura ou o significado de cada terminologia; mas sim ao conjunto de todas as informações que possam representar os costumes, crenças, entre outros aspectos da comunidade representada.
[...] Atualmente a tendência dos arqueólogos, não é a interpretação das
representações rupestres, mas sim descrever o que há, o que se pode ver,
realizando analises mais técnicas do que interpretativas, utilizando os
critérios técnicos dando mais importância de como foram realizados os
grafismos, os recursos materiais empregados e, principalmente, qual o
grafismo que podem ser considerados como representativos de uma tradição
rupestre determinada (MARTIN, 1999).

Nos últimos sete anos, o número de sítios e áreas adjacentes no banco de dados oficial do SAHRIS (Sistema de Informação dos Recursos Patrimoniais da África do Sul) aumentou de 25 para mais de 400, e sete planos de gerenciamento foram concluídos, impressos e entregues aos proprietários.

Com o tempo, os voluntários se tornaram hábeis na identificação de locais, avaliando seu valor e contribuindo para o conhecimento sobre a qualidade e a quantidade de arte rupestre na região. Além do reconhecimento local os voluntários ajudaram na remoção de pichações. 


      Imagem 10.Voluntária treinada por especialistas para usar um emplastro de rolamento.
Técnica para remover cuidadosamente grafite de carvão (Foto: Janette Diácono)
            Fonte: https://www.getty.edu/
Medidas de conservação preventiva e protetora devem sempre ser observadas antes e de preferência a trabalhos que resultem em uma mudança física duradoura no local ou representação.

Em muitos casos, medidas simples de prevenção e proteção (como manutenção para: proteção contra incêndio; controle de pragas,  animais e insetos selvagens; monitoramento e até modificação do comportamento dos visitantes aos locais) podem impedir danos à arte rupestre e minimizar a necessidade de reparações mais arriscadas, caras e constantes.

A arte rupestre não se constitui apenas de desenhos antigos em rochas, mas sim em locais onde se podem obter informações, tanto no âmbito de vivência dos grupos, como também, na relação do antigo e do novo, já que, a cultura e os costumes do local habitado por grupos pré-históricos podem ter uma forte influência sobre os atuais povos dessa região. Presar por sua conservação futura é prezar pela educação histórica. 


      Imagem 11. Rocha com representação rupestre
            Fonte: http://fumdham.org.br/midias/midias-fotos/


CONCLUSÃO

Findado o presente trabalho torna-se claro que Arte e História não só caminham juntas como constroem, transformação e influenciam geração após geração desde os princípios e primórdios de sociedade e coletivo que possuímos enquanto humanos. 

Mesmo com a falta de registros sobre boa parte das sociedades que produziram arte rupestre, a ambigüidade dos símbolos e as dificuldades em separar o universo profano do religioso é claro, não só a presença e a evolução dos povos antigos, como a noção de que a Arte Rupestre em si ajuda a entender e estudar a evolução da linguagem humana como um todo. 

Ainda que a arte rupestre não possa ser entendida como linguagem propriamente dita, sua confecção pode sugerir, encarando-a de um ponto de vista multissensorial, correlações de como essas pinturas representaram um avanço que pode ter promovido a linguagem humana.

Portanto, conhecer, estudar, preservar e manter, não só abras e representações Rupestres, mas todas as manifestações de Arte, dentro de um contexto histórico, é fundamental para o entendimento humano como um todo.
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