Informações:
Trabalho acadêmico, ateliê 8
Prof. Orientador: Arq. Guilherme de Almeida
Ano/Semestre: 2020/1
O IV Distrito, bairro em Porto Alegre - RS, vem sofrendo um gradual processo de transformação nos últimos anos, isso aos poucos vai dando nova cara ao, até entao deteriorado, bairro industrial. Novos investimentos e novas empresas chegam, e agora vira abrigo do Museu de arte contemporânea do Rio Grande do Sul. A nova proposta para o Museu, feita através da AAMAC, tem como conceito Museu Bairro, com objetivo de integração com o ecossistema local e gerar um equipamento urbano único e intrínseco ao bairro. A proposta totalmente determinada a gerar tal conexão entre a arquitetura e bairro se dá em três principais momentos: Museu, onde acontecem exposições, auditório e café. Bloco secundário, onde ficam coworking e salas educacionais. E praça aberta, de livre acesso, assim como todo o térreo da proposta, que conta com o térreo do bloco secundário, que tem no programa um bar e um cinema. A distribuição desse programa acontece em três fases de projeto. Desta forma diversifica-se o público do complexo, sendo local de encontro na praça e de contemplação nos espaços expositivos.
Situação: Terreno em L em um miolo de quadra.
Croqui de estudo de concepção do projeto:
Por se tratar de uma área deteriorada da cidade, ainda em processo de revitalização, a ideia de um museu como monumento pedante foi desconsiderada. Portanto houve o desafio de criar um equipamento que dialogasse com o bairro, mas ainda fosse uma edificação diferenciada.
O partido se coloca de forma simples no seu contexto, dando ênfase para o programa cultural e social da proposta.
Partido e Faseamento:
O MACRS atualmente já tem em funcionamento um pavilhão de exposição, na proposta ele é utilizado como fase 01. A primeira intervenção da proposta é com o bloco educacional, em sequência é feita a manipulação da topografia para abrigar o estacionamento, que fica 1,50m abaixo da cota da rua. Por último o pavilhão é substituído pelo bloco principal do projeto.
Distribuição do programa:
O bloco principal comporta todas as funções de museu, tendo centralizado o núcleo de exposição e perifericamente o programa de apoio. Já o bloco secundário tem a área educacional com salas multiuso e coworking, mas o destaque fica no térreo com as atividades de cinema e bar, que não faziam parte do programa da disciplina. Como entre blocos existe uma praça interna, para que houvesse a ativação da área esse programa adicional foi proposto.
Perspectiva do foyer
Perspectiva da rampa:
Um dos principais aspectos na concepção do museu foram as questões de acessibilidade, desde a primeira maquete a rampa disposta lateralmente no bloco teve grande importância. Dessa forma a proposta traz a rampa não somente como elemento necessário de inclusão, mas como destaque da fachada interna e percurso para a área expositiva.
Perspectiva área de exposição, pavimento 4
Estudo solar:
Pátio interno:
Espaço de principal conexão com o conceito museu-bairro, sua função é aproximar o público que não costuma frequentar museus, trazendo atividades distintas de um programa usual de museu.
Perspectivas do pátio interno
Perspectiva do cinema
