Referência: cosmovisão indígena, contada por um amigo indígena, para esse trabalho.

Iara vivia numa aldeia, onde todos tinham suas funções: as mulheres desempenhavam trabalhos domésticos e os homens caçavam. Iara nunca quis isso! Ela queria poder ir às caças, sair de noite pra andar pelo mato, ser guerreira, lutar. Isso não agradou os homens, que com inveja tiraram sua vida.

O Espírito da Lua e a Mãe d’Água, com muita pena e cientes da força que ela tinha, fizeram ela se tornar a Iara que conhecemos; metade mulher, metade peixe. A Mãe d’Água deu a ela o dom de enfeitiçar qualquer homem com o canto, para assim afogá-los dentro do rio.

Iara foi desenvolvida para animação; e por isso tem formas simples, silhueta marcante e poucas cores.

Por uma perspectiva semiótica, o cabelo de Iara se associa a cauda de um escorpião; o que atribui a ela um caráter perigoso. Já seu corpo trás muitas curvas, pois é adaptado ao ambiente aquático.

Simulação de como a personagem ficaria em uma animação. Nessa imagem, Iara usa seu perigoso encanto.