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Ciência e Pesquisa na Educação

Ciência e pesquisa na educação: para alguns ou para todos?

Olá, tudo bem?

Antes de começar este artigo, vou falar um pouco do motivo de estar abordando a ciência aqui. Bom, desde pequena sempre fui muito curiosa no que diz respeito ao funcionamento e razão das coisas. Já assistiu aquele desenho animado de sucesso chamado “O Show da Luna”? Pois é, eu era uma Luna (rsrs). Enfim, percebi que o ato de observar, fazer perguntas e buscar uma possível resposta em meio às hipóteses é o que chamamos de “ciência”, e através dela diversas mentes criativas têm ajudado a sociedade em diversas áreas. Para fechar essa breve introdução, deixarei uma citação pequena, mas profunda, de John Dewey:

“Todo grande progresso da ciência resultou de uma nova audácia da imaginação”.

A ciência e a educação em uma visão mundial
A ciência sempre esteve inerentemente ligada à humanidade, desde a descoberta de fenômenos e processos fundamentais para a manutenção da vida, em suas perspectivas micro e macro. A ciência ‘refinada’ é mais recente, com todas as descobertas, principalmente na visão microscópica (átomos, partículas e fenômenos vistos “de perto”). Mas como interligar isso diretamente à esfera educacional?
Tudo parte do investimento e da importância que um país dá à educação. Por exemplo, no ranking dos países que mais investem em educação no mundo se encontram: Finlândia, Japão, Suécia, Coreia do Sul e Polônia. Tais países investem uma grande porcentagem de seu PIB (Produto Interno Bruto) na área educacional e possuem excelentes resultados até mesmo no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). E se analisarmos a porcentagem de pesquisas realizadas nesses países, perceberemos que são altíssimas. Curioso, né?!

Tudo começa na ‘‘instigação’’
Como havia dito no início deste artigo, a ciência consiste (em seu conceito mais básico e essencial) na observação, criação de uma ou mais perguntas, elaboração de hipóteses para se chegar a uma conclusão, e a partir dessa conclusão se formar teorias e leis. E aprendemos diversas delas, não é mesmo?
Acredito que tudo começa desde a infância ou até mesmo na adolescência. Quando a mentalidade de observar e “olhar” para o meio que se convive a fim de buscar soluções para problemas observados é instigado em uma pessoa, a capacidade que ela tem de mudar o ambiente em que vive e ajudar a outros, melhorando a qualidade de vida é muito grande. Em minha opinião, muitos criaram um bloqueio mental, em que pensam que a ajuda e a verdadeira mudança têm que vir de um “patamar superior”, enquanto poderiam ser a mudança que esperam ver. Isso pode ser aplicado em todas as áreas. Lembre-se: quem faz o mundo somos nós, e quando eu e você mudamos, o mundo muda.

Mas para ser cientista e pesquisador é necessário estar dentro de um laboratório, não é?!
Se levarmos em consideração que alguém só é cientista porque já esteve em um laboratório, poderíamos desconsiderar diversos nomes de peso da ciência na Antiguidade, afinal naquela época suas ferramentas eram caneta, papel e o cérebro (rsrs). Não. Um cientista é aquele que observa, que ajuda, que analisa, que faz perguntas e alcança descobertas, seja macro ou microscopicamente. Se você é alguém que busca entender a funcionalidade e o porquê de alguma coisa, analisando, anotando, perguntando e procurando soluções, então você é um cientista! Claro, isso não tira os méritos dos grandes gênios de nosso país e mundo, que se aperfeiçoaram profissionalmente para exercer essa profissão tão linda e inspiradora que é a ciência. Mas quero afirmar que tudo começa a partir da vontade de ajudar e da observação, da curiosidade e dedicação.

“Quem tem limite é município”
Creio que tudo na vida que almejamos, devemos investir dedicação e foco, por mais difíceis que sejam. Por exemplo, se você quer ser um escritor, mas pensa que não vai conseguir alcançar esse sonho porque tudo colabora para que ele não se concretize e você nem tenta, de fato será apenas um sonho. A ciência é ampla e complexa, não é para alguns “selecionados”, mas para todos. Todos os que estão dispostos a alcançá-la. Se você gosta de pesquisa, como eu, e deseja ajudar a sociedade através dela, então busque, escreva e dialogue com pessoas que entendem disso, o importante é não parar.
Hoje existem diversos programas de pesquisas científicas no Brasil que trabalham com as instituições de ensino. Como exemplo particular posso citar o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que tem me proporcionado uma visão muito ampla de toda essa área da pesquisa. Leia artigos, existem milhares na Internet, em plataformas acadêmicas e cientificas como por exemplo: Periódicos CAPES, SciELO (Biblioteca Eletrônica Científica Online), PubMed, Google Acadêmico (mas saiba avaliar a qualidade do artigo), entre diversos outros.
Vivemos em uma geração que tem o livre acesso à informação, algo que antigamente não se tinha, e quando se tinha, era apenas para uma classe pequena na sociedade. E está nas suas mãos a decisão do que fazer com essa ferramenta. Para finalizar, deixarei uma citação do famoso Steve Jobs:

 “Cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir”.

Até a próxima :)
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